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Mostrando postagens de 2013

A matemática de Dark Souls - Primeira Parte (ATUALIZADO)

POR QUE FALAR SOBRE A MATEMÁTICA DE DARK SOULS? Dark Souls é um jogo profundamente matemático, como aliás todo RPG é. Dano por segundo, valores das resistências, level up, status scaling /aumentam o dano (STR, DEX, INT, FTH)... são todos elementos bastante matemáticos dentro do jogo. Para aproveitar completamente o jogo é interessante entender pelo menos um pouco dessa matemática. Mas se você é daqueles que não gosta de matemática não precisa ficar preocupado. Pois a matemática de DS é agradável e faz sentido. E ajuda a vencer os desafios do jogo. Mas mais do que ficar mostrando números e cálculos o que você vai ver aqui é o funcionamento do jogo. Matemática no sentido da explicação. Pretendo explicar o primeiro Dark Souls com o objetivo de entender seu funcionamento e se preparar para o novo desafio: Dark Souls 2!

Letter: From the Lost Days - Parte III

A carta emociona porque Alessa pede a Heather algo muito simples e que Alessa nunca encontrou navida. "Seja feliz" / "Por mim" / "Por você" / "Por favor". Mais do que pedir, Alessa implora. Como ela jamais encontrou a felicidade na vida então pede à sua alma reencarnada que, por favor, seja feliz. Mas o que aconteceu a Alessa?  Na verdade a história de Alessa  põe o sofrimento em questão e nos coloca uma pergunta. Quanto sofrimento uma pessoa pode suportar até deformar sua personalidade? Digo de uma pessoa boa se tornar  uma  pessoa cruel,  maldosa,  vingativa  e  desumana. Foi o que aconteceu a Alessa.  Ela era uma pessoa boa.  Mas sua personalidade  torturada se  transformou no  espírito  vingativo responsável pelas criaturas horrendas e a realidade alternada de Silent Hill. Parte de Alessa se transformou no ente responsável pelo horror no jogo. Aos sete anos Alessa foi oferecida em sacrifício para um ritual macabro. A mãe dela, Dahlia

Letter: From the Lost Days - Parte II

Quem escreveu a carta dez anos antes dos acontecimentos de Silent Hill 3 foi Alessa Gillespie. E a carta é endereçada à personagem que você joga, Heather . Elas são a mesma pessoa. Não. Elas não são parecidas mesmo. Acontece que em Silent Hill há algo parecido com a trindade do cristianismo de três pessoas em uma. Só que vai se repetindo sempre tentando dar à luz à deusa que trará o Apocalipse que no jogo trará o Paraíso. A Heather é a reencarnação da Alessa. Cheryl Mason do primeiro Silent Hill também faz parte dessa mesma personalidade. Numa parte bem posterior do jogo (acima) Heather contempla esse mistério em um quadro. Alessa  segurando Cheryl no colo. Ou seja, a mesma pessoa segurando a si própria no colo. Ela segurando ela  mesma. E a terceira (Heather) olhando e completando a trindade. Não. Isso não é uma novela mexicana. Silent Hill é um jogo bastante misterioso e cheio de interpretações. Tanto que há cinco finais diferentes. Um mesmo lugar no jogo conforme o

A CAPACIDADE DE COMPARTILHAR A IMAGINAÇÃO

Jogos como Mass Effect ou Skyrim são muito mais do que enfrentar inimigos apertando botões num controle ou mouse e teclado. Esses jogos trazem um imenso universo a ser explorado. Um universo que foi cuidadosamente imaginado por uma enorme equipe de desenvolvedores que capricharam para criá-lo. Imagine o trabalho empregado em cada criatura desses jogos. Imagine a conversa do produtor e do diretor com o programador e o designer para definir o aspecto gráfico de cada ambiente, criatura e personagem.

RECOMENDAÇÃO: TOMB RAIDER

Quando eu era uma criança e ganhei o primeiro Playstation o primeiro jogo que quis jogar foi o Tomb Raider II. Mas não achei para comprar, felizmente naquele ano chegava o Tomb Raider III e esse foi meu primeiro jogo do Playstation 1. Eu e meu irmão vibrávamos de alegria a cada grande momento do jogo. Ao encontrar o primeiro tigre, ao enfrentar a estátua de quatro braços ou quando ficávamos perdidos e depois descobríamos o caminho. Pulávamos e gritávamos: Tomb Raider é demais!!! Naquela época, Tomb Raider era uma das maoires franquias do mundo dos games e Lara Croft sua  musa incontestável. Mas depois do IV a franquia caiu e perdeu a força. Os Tomb Raider seguintes eram jogos interessantes, mas não tinham o mesmo brilho. Foi então que no começo desse ano de 2013 um novo Tomb Raider veio resgatar o valor da série!!! Um dos principais jogos do ano e da geração!!!

GOD OF WAR

A DESTRUIÇÃO DO OLIMPO           O que mais me impressiona no enredo de God of War é que o objetivo de Kratos sempre é fazer o impossível. No primeiro jogo da série um mortal recebe a missão de matar um deus. Mais adiante na saga o objetivo é ainda mais audacioso, matar o senhor do olimpo, o deus dos deuses. Para tal Kratos planeja tomar de Zeus a arma mais poderosa do universo: a Espada do Olimpo. A arma que selou a vitória dos deuses na grande guerra contra os titãs. Em sua epopeia Kratos vence a morte, libera os titãs de seus tormentos numa cruzada para juntar aliados em uma revolta e uma revanche dos titãs contra o Olimpo. A briga de Kratos é contra os fatos, contra o destino que os deuses escreveram para ele. Em uma luta emocionante o novo deus da guerra executa brutalmente as irmãs que controlam os fatos, aquilo que deve acontecer. Os deuses mandam e as Sisters of Fate fazem acontecer. Mas isso ainda não é o suficiente para derrotar Zeus, para tal Kratos deve conhecer a fonte